domingo, 29 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
penso no peso do linho. estou descalça. solto os cabelos e recolho todo o sol que cabe na pele. inspiro até à dor. expiro. o extase do vazio é um delírio a que me dou por completo no espelho de água reflectindo em círculos a pedrada do corpo. de olhos abertos sigo a luz que se afasta enquanto pressinto a escuridão e volto a pensar no peso do linho. molhado. colado às pernas desce-me até à respiração liquida do esquecimento. tear naufragado a tecer cantos de sereia.
foto da net
foto da net
sábado, 4 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
“Música no Coração”
Gustavo Fernandes na Galeria de Arte do Casino Estoril
Gustavo Fernandes apresenta uma nova colecção de obras em pintura a óleo e uma nova colecção de aguarelas na Galeria de Arte do Casino Estoril.
Dia 1 de Novembro, 5ªfeira, às 18.00.
Inspirado na música, o pintor dá vida a instrumentos musicais num encontro perfeito entre o som e a cor.
Uma viagem que transcende linguagens num estímulo à imaginação e num apelo aos sentidos.
Para fruir ao nivel da pintura pura e da sensibilidade.
“Música no Coração” inaugura dia 1 de Novembro às 18h00 e vai estar em exposição na Galeria de Arte do Casino Estoril, até ao dia 21 de Novembro.
Gustavo Fernandes
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Linho e Lavanda
Sabes, hoje quis escrever-te uma carta de amor, em que as
palavras se vestissem da cor de todas as palavras de amor,
que soassem como todas as palavras de amor, que fossem
apenas banais como todas as palavras de amor podem ser.
Escolhi cuidadosamente o papel, aquele de que tanto
gostas, ligeiramente texturado e de aspecto envelhecido.
Procurei a caneta, a roxa, gosto de escrever a
roxo,dramático e sentimental, dizes.
Imagino que sorris, sorris sempre da importância que dou
aos pormenores.
Sentei-me junto à janela, o jardim tão verde e húmido, o
ar tão lavado e fresco, que as palavras haveriam de brotar,
banais, como uma flor na brisa da manhã.
Acendi um cigarro, sim, sei que detestas, abri a caneta,
pousei a cabeça na mão e escrevi o teu nome.
Olhei demoradamente o papel , como um ramo de lavanda
sobre um lençol de linho, tão banal e belo e fresco como as
palavras de amor que quis escrever-te, hoje.
Um pássaro assobiou lá fora, o cigarro consumia-se entre os
dedos, fechei a caneta e abri a janela.
Precisava respirar.
Uma única frase queria seguir o teu nome:
" O gesto largo e obsceno com que abres a minha vida à tua,
sufoca-me"
Sabes, hoje quis escrever-te uma carta de amor e descobri
que já não sei palavras de amor, banais.
06/03/2011
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