sábado, 21 de março de 2009

AO ENCONTRO

Da Serenidade

Da Harmonia

Do Equilíbrio


Da Luz
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Amanhã o dia será todo dedicado à manutenção do espírito.
Como a visita a um Spa para a alma.
Doses delicadas e subtis de meditação e partilha de Energia.
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Espero voltar com um pouco mais de tudo o que me falta... E me vai ser dado!
E um pouco menos do que não preciso... E vou aprender a perder!

Fotos Google

MIMO




Da Ana, do blog Pelos Caminhos da Vida, recebi mais um mimo, que passo aos blogs que me seguem.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A PEÇA E O RESULTADO FINAL

O candeeiro depois de electrificado e com abatjourt pintado à mão



Peça de porcelana e abatjour executados por Raija Durão.
Fotos Raija Durão

quinta-feira, 19 de março de 2009

PAI

O meu!
Que me levava com ele para a cervejaria. (E pedia para mim um copo com um dedo de cerveja para eu me sentir crescida).
Que se esquecia de me ir buscar ao colégio ao fim do dia. (E deixava as freiras sem saber o que fazer comigo).
Que fingia não me ver, devolver ao mar, os peixes que acabara de pescar. (E dizia aos amigos que os peixes tinham saltado do balde).
Que me ajudou a não temer a trovoada, ensinando-me a calcular a que distância se encontrava a tempestade. (E me piscava o olho quando a minha mãe se escondia a rezar a todos os santos).
Que me ensinou a suportar a matemática e a amar a química. (E fazia jogos com as fórmulas para que eu as não esquecesse).
Que me levou a ver todos os filmes de cowboys, da época. (E se recusava a ver outros, dizendo que para rir e chorar bastava a vida).
Que me deixou ler todos os livros que havia lá em casa, de Eça a Miller, sem censura. (E fingiu não saber que a minha mãe fizera desaparecer a belíssima edição do Kamasutra que eu tinha na mesa de cabeceira).
Que tem aceitado as minhas escolhas na vida, sem recriminações.(E, de vez em quando se esquece, e critica o mesmo em outras pessoas).
Hoje, sou eu que o ajudo a seguir pelos atalhos que a vida lhe deixou por caminho. (E fui eu que lhe rapei o cabelo na altura certa, que empurrei a cadeira de rodas quando foi necessário, que me ri com ele das verdades difíceis, que lhe ofereci a primeira bengala).
Hoje é o dia dele...mais um...Felizmente!
Foto Google

MAJOLICA










"Técnica vinda de Itália e introduzida na Península Ibérica a meados do século XVI. Não é simples clarificar a origem do termo; talvez uma locução italiana para Maiorca, porto de onde eram exportados os azulejos, ou uma metamorfose do termo Opera di Mallica usado desde o século XV para designar a mercadoria italiana exportada do porto de Málaga. O termo faiança, utilizado a partir do século XVII, tem origem no centro italiano Faenza onde era produzida esta cerâmica.A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura directa sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanifero (estanho, oxido de chumbo, ateia rica em quartzo, sal e soda) que vitrifica na segunda cozedura. O oxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar directamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimónio e vermelho de ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correcção da pintura (designada decoração ao grande fogo). O azulejo é então colocado novamente no forno com temperatura mínima de 850°C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas."

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Actualmente, as tintas utilizadas, exigem a queima dos azulejos e das pecas de chacota a uma temperatura mínima de 980 graus.
Fotos Google
Wikipedia

quarta-feira, 18 de março de 2009

ZEN


"Era uma vez, um grande samurai que vivia perto de Tóquio.
Mesmo idoso, dedicava-se a ensinar a arte zen aos jovens.
Apesar da sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido pela sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.
Queria derrotar o samurai e aumentar a sua fama.
O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras na sua direcção, cuspiu-lhe no rosto, gritou alguns insultos, ofendeu-lhe os antepassados.
Durante horas fez tudo para o provocar, mas o velho permaneceu impassível. No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se.
Os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

A resposta foi uma pergunta:
- Se alguém chega até vos com um presente e não o aceitam, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

Então ele disse:
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carrega consigo.

MORAL DA HISTÓRIA:

- A sua PAZ INTERIOR depende exclusivamente de si.
- As pessoas não lhe podem tirar a calma. Só se VOCÊ o permitir."
Foto Google

segunda-feira, 16 de março de 2009

A COR E A DOR



Três horas a amassar tintas...cinco cores amassadas!!!

A receita é simples:
Coloca-se o pigmento em pó num azulejo, deitam-se umas gotas de óleo, mexe-se com força com a espátula...espalha-se a pasta ...junta-se...recomeça-se...mais um pouco de óleo, mexe-se de novo...asneira...óleo a mais...adiciona-se pigmento...amassa-se...espalha-se...junta-se...muito seca...mais uma gota de óleo...muito brilho...óleo a mais...pigmento...amassar...ok, sem brilho e consistência perfeita...transferir para a paleta, fechar a caixa para não apanhar pó.
Limpar o azulejo, a espátula e preparar outra cor.

É uma coisa assim entre o alquimista e o aprendiz de pintor.

Resultado final...cinco míseras cores amassadas...emplastro leão no ombro, dor de cotovelo e o pulso a latejar.

Não sei porquê lembrei-me do Robocop...

Foto Google

domingo, 15 de março de 2009

TRAVESTIDAMENTE


A Primavera a chegar... vestida de Verão.
Vejo-a olhar, irónica, os vestidos de alças...os calções...as sandálias nos pés...
Imagino-a a rir, ao ver as praias cheias de gente...ao sol...na água...
Encontro-a a espreitar nas esquinas...soprando inesperadas brisas...distribuindo arrepios...
Apetece-me dizer-lhe:
"Não sejas má pra nós", deixa-te ficar assim, travestida de Verão...até ao Outono!
Foto de Lu Alves