sexta-feira, 2 de outubro de 2009

NA TERRA DO SOL DA MEIA NOITE

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Flores de um jardim Finlandês.
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INSÓNIA
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Suporto bem os dias cinzentos. O céu está baixo,
sim, e a distância que me separa
daqueles que amo é como daqui à Oceania,
na origem do arco-íris, no tempo da juventude,
mas tal como roubaram o sobretudo a quem morre de frio,
ou a tábua de salvação ao náufrago que se afoga,
roubaram aos insones a chave da tenebrosa fortaleza,
de cujas altas torres se avista a terra,
mesmo na obscuridade, quando o planeta se afunda sob os gritos
de sofrimento. Há tempos, há muito tempo, uma fresca
mão pousava na minha testa. Uma voz dizia: Dorme!
Havia alguém.
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Pentti Holappa(Finlândia, 1927)
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Fotos cedidas por Raija Durão. Texto Google

6 comentários:

Laura disse...

Dorme, dizia-te alguém
Alguém que te queria
descansar
Talvez fossem os pesadelos
Que te estavam sempre
A acordar !...

Um beijinho da laura, e o bolo de bolacha sempre foi bom, molhadas no café Palanca preta, hum!...

Anónimo disse...

Não conhecia este poeta mas foi com agrado que o descobri por aqui e com mais agrado ainda, quando verifiquei que num texto tão simples descreveu tão bem o que sinto... Vou lê-lo logo que possa!

entremares disse...

Porque será que quanto maior o cinzento do dia, mais parecem brilhar as flores?
Há sempre algo a querer compensar... o frio, talvez até a insónia.

Um óptimo fim de semana para ti...
Rolando

Ana Oliveira disse...

Laura

Obrigada.

Café palanca...naquele tempo não gostava de tomar café mas adorava o cheiro... e das bolachas molhadas nele!

Beijinhos

Ana

Ana Oliveira disse...

Me hate

Também o descobri agora.
Parece-me que vale a pena.

Beijos

Ana

Ana Oliveira disse...

Rolando

Tens razão, a cor das flores fica sempre mais brilhante por contraste com os dias mais sombrios.
E a lareira a aquecer o frio e o sonho no lugar do sono.

Bom fim de semana

Ana