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Roubam
a cor às rosas para pintar arco-íris de papel e inventar jardins em peles maceradas
Destilam
o perfume das flores para ouvir cantar essências a meia voz em bocas doridas e cerradas
Cortam
a suavidade das pétalas para acariciar distantes ventres frios e nuas pálpebras geladas
Choram
de mãos vazias e corações sem esperança a aridez do leito jazente de vidas imploradas
E na roda das galáxias gritam incrédulas as sementes
ignoradas.
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Impertinência Ana Oliveira e Costa
6 comentários:
Que pena serem ignoradas, pois a essência de tudo encontra-se na semente
beijinhos
Palavras,metáforas,sentidos incomuns...Gosto!
lindo!
beijo.
Multiolhares
Só não se perdem as sementes que guardamos dentro de nós!
Um beijo
João
...Obrigada!!
Maria José
Obrigada.
Um beijo
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