sábado, 22 de novembro de 2008

ZAZEN E SATORI

" ZAZEN é uma palavra japonesa que significa “meditação sentada”. Na Zazen observa-se a postura, a respiração e o “tráfego” dos pensamentos, como se cada pensamento fosse uma nuvem que passa no ambiente mental do praticante de Zen; este, observa as “nuvens” a virem e a irem, não as rejeitando, não as julgando, simplesmente observando-as. De repente, o céu fica sem nuvens e a Kensho( momentos breves de iluminação) acontece, ou, até mesmo, o céu desaparece e a Satori brilha fulgurante." A finalidade desta meditação é a expansão da consciência até à percepção do mundo de uma forma nova e abrangente, à compreensão do Universo infinito e o alcançar da paz que advém deste entendimento.

SATORI é a palavra Japonesa usada no Zen Budismo para o fenómeno do "Despertar". Em Coreano "Oh", em Chinez "Wú".
Equivale, no sentido, a Moksha, a palavra do sânscrito que significa "libertação de todas as amarras", através da união com Deus ou da realização do Eu. É a obliteração do ego, da vivência pessoal, a experiência do Eu na sua forma sagrada e na sua essência divina.

Consultas: Ankh - Centro de Terapias Naturais e Desenvolvimento Humano e Wikipédia

FRUTOS


Pormenor de frutos executados na técnica dita "impressionista"




Este prato foi executado durante um seminário da Professora Elvira Aguiar. Embora o trabalho seja meu, foi debaixo do seu olhar atento e dos seus conselhos que este resultado foi conseguido.
Foto Ana Oliveira

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

PRAIA VELHA


O Outono tem destas coisas...
Passeios lentos por jardins atapetados de folhas , que do verde ao vermelho, nos enchem os olhos de serenidade e cor... na tarde que começa
Esplanadas ao sol morno, no aconchego da lã, saboreando um gelado, um café e um cigarro, enquanto a tarde avança...
O regresso da pesca, de pequenos barcos rodeados de gaivotas, em ruidosos voos rasantes, num festim de gritos e asas... na tarde que cai

Foto Google

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

ANHARA DO MUXICO - ANGOLA


Um qualquer fim de tarde... Um qualquer pôr-do-sol... No Muxico, Angola, recortando uma anhara despida, depois de uma queimada.

Óleo sobre tela de Maria José Secca.

Foto Ana Oliveira

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A TODO O VAPOR


Aqui pelo Atelier andamos assim, a todo o vapor, a exposição anual está assustadoramente perto...
"Será que acabo este trabalho a tempo"...acaba, acabamos sempre, não é?
"Quantas peças é que eu fiz este ano?"...eu é que sei? estão em sua casa!
"O que é que eu trago para a exposição?"... tudo!
"Não está perfeita"... não faz mal, isto é uma escola, verdade?
"Essa peça? já a ofereci!"... pede emprestada, sim?
"E aquela peça linda que já ninguém vê há ...anos?"...traga, faz falta esse estilo este ano!
Bommmm...e já lá vão 19 anos...e ainda não me habituei... mesmo sabendo que no fim acaba por correr tudo bem.
Dia 7 de Dezembro cá estaremos prontas para mostrar o nosso trabalho!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ORQUIDEAS


Torteira com orquideas




Uma chuva de pequenas flores escorrem do ramo...


As raízes abraçam ondas em forma de fruto...


No fundo da torteira foram aplicados vários tons de tinta, preparada com óleo mole, e os arabescos abertos com a borracha ( wipe-out-tool). Peça executada por Zilda Tavares.

Fotos Ana Oliveira

domingo, 16 de novembro de 2008

O BAÚ DA AVÓ


Preguiçando entre lençóis, com o sol a invadir o quarto e a imaginar o frio lá fora, lembrei-me do baú da avó...que na infância tanto divertiu as crianças da família, vestindo e despindo, pondo e tirando chapéus, enfeitando com colares e xailes as nossas miniaturas de gente...


Havia também um ou dois fatos de Carnaval...a mulher do Minho e a ceifeira do Alentejo...


E as saias que as mães já não usavam, mas ainda estavam na nossa memória de colo e mimo...



Então levantei-me com vontade de vestir uma saia...uma qualquer, dessas antigas...com história... como as da avó, onde entre risos, nos escondíamos uns dos outros a brincar à apanhada.

Fotos Google