sábado, 29 de novembro de 2008

LUZ



Noite...Silêncio...

Procurando a paz, surgiram como por acaso, como uma oração, os cinco principios do Reiki



Kyo dake wa----Só por hoje
Okoru-na----Não te irrites
Shinpai suna----Não te preocupes
Kansha shite----Sê grato
Gyo-o hage me----Trabalha arduamente
Hito ni shinsetsu ni----Sê bondoso para os outros


Só por hoje- aqui - agora


Que eu seja tolerante porque a irritação me torna incapaz de perceber o que de mim se reflecte na situação que me incomoda.

Que eu seja confiante porque a preocupação me afasta da harmonia do universo e me impede de aceitar as lições de cada dia.

Que eu seja grata por tudo o que tenho de bom e não esqueça que o que me magoa hoje pode ser para o meu bem maior.

Que eu trabalhe arduamente no meu desenvolvimento humano e espiritual para alcançar a verdadeira harmonia e paz.

Que eu seja bondosa com todos os seres porque me amo, compreendo e aceito a mim própria e assim admito tudo o que os outros são.
Foto Google

MISTÉRIOS


Sintra, a montanha sagrada e misteriosa, habitada desde os tempos pré-históricos,chamada pelos Romanos de "Montanha da Lua", é considerada por alguns sectores esotéricos como uma das cem portas do Reino de Agharta.
São muitas e conhecidas as construções da região, com ligação a cultos antigos e profanos, à Igreja e a sociedades secretas.
No entanto, no Parque de Monserrate, podem encontrar-se várias representações falsas desses mesmos monumentos, que a humanidade que povoou a serra, foi deixando, como testemunho da sua passagem e das suas crenças.
A foto acima, mostra a falsa ruína de uma capela, da autoria de Francis Cook, 1º Visconde de Monserrate, criada a partir da capela edificada por Gerard de Visme, arrendatário da Quinta, construída, por sua vez, em substituição da Capela de N.ª S.ª de Monserrate, erigida em 1540, quando a propriedade ainda pertencia ao Hospital de Todos os Santos de Lisboa.
Por se saber de Sintra o mistério, somos capazes de sentir a mesma emoção, ao visitar esta falsa ruína, que sentimos nos locais históricos e energéticos da Serra.
Engano dos sentidos, que tomam por verdadeiro o que se lhes apresenta como tal.

Foto Ana Oliveira

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

SIMPLES

Verdadeira beleza, reflexo de simplicidade
Flor... singular...pura...despojada...
Asa de borboleta antes do primeiro voo
Toque de seda em mãos entrelaçadas
Doçura quente de pérolas em colo nu
Oração breve, na boca de uma criança
Beleza de ser simples reflexo da verdade.
Foto Google

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

AINDA...


Faltam dez dias e isto já é tudo o que olho, sinto, agarro, penso e até sonho...
A mufla trabalha a todo o vapor e fumega refilona pela falta de descanso, que ela só pede que a deixem, pelo menos, arrefecer decentemente!
Precisa-se um par de mãos extra, a capacidade de ouvir e responder a várias perguntas ao mesmo tempo, e não esquecer o "chá, café, laranjada" com bolinhos, que se esperam para aquecer as conversas que não param de girar.
Ah pois, e acabar as encomendas pró Natal, e compensar os feriados que aí vêm, e o almoço de Fim de Ano, e...fugir para tomar um cafézinho com uma amiga antes que um curto-circuito me deixe a um canto a balbuciar... tirem-me daqui!
E depois sou eu que tenho mau feitio!!!
Fotomontagem Ana Oliveira

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

TORTEIRA


Torteira de porcelana, pintada com papoilas sobre fundo de fantasia.


Pormenor da peça executado por Lourdes Gueifão.
Pena que as fotos estejam tão pouco nítidas, porque os detalhes e a perfeição do trabalho se perdem, no entanto um click sobre a imagem permitirá vê-la em zoom, o que melhorará muito a apreciação da peça.
Fotos de Ana Oliveira

terça-feira, 25 de novembro de 2008

TERÇA- FEIRA


É o dia mais complicado da semana...aulas em Lisboa.
O comboio, o metro, o calor intenso no Verão, o frio e a chuva no Inverno.
Para quem está habituada ao Atelier a cinco minutos de casa, é quase uma aventura semanal.
As aulas decorrem no último andar de um edifício, com clarabóias, de onde se vê um mar de telhados.
Mas hoje valeu a pena.
Escureceu de repente, a chuva fez-se ouvir nos vidros e o espectáculo era de tirar a respiração.
De um lado nuvens escuras, trazidas pelo vento, do outro o céu ainda claro, ainda com réstias de sol, servia de fundo a um arco-íris. Um perfeito arco de cores a abraçar Lisboa.
À saída, o brilho das luzes, o chapinhar dos passos, os chapéus de chuva tricotando pressas pela rua, fizeram apetecer a demora no aconchego de um chocolate quente e de uma montra com vista para a vida...
Lisboa, linda, molhada, brilhante, sob este céu de fim de tarde, deixava perceber porque se gosta tanto dela!
Foto Google

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DIAS DE CHUVA


Todo o dia a chuva tamborilou a janela com dedos de lágrimas.
Acinzentou a paisagem, escureceu o céu, arrefeceu a casa.


Mas na noite que caiu de mansinho, tornou-se bela.
Iluminou as flores, encheu de reflexos as ruas, aconchegou a casa.
Fotos Google

domingo, 23 de novembro de 2008

O ELOGIO DA LOUCURA


"Não há nada tão absurdo que o hábito não torne aceitável"
Erasmo de Roterdão (1466-1536) Teólogo e Humanista, publicou vários livros sendo o mais conhecido O Elogio da Loucura.
Fotomontagem Ana Oliveira

VERA ISOYAMA


A Artista Brasileira Vera Isoyama desenvolveu uma técnica muito interessante e acessível para dar à pintura em tecido um aspecto vitrificado, usando cola Araldite. A foto mostra duas t-shirts feitas por Vera Isoyama com esta técnica, de que tomei conhecimento através do blog da Tete , que teve a gentileza de me dar as indicações necessárias para aceder ao site da artista.
O efeito parace ser muito interessante na imitação de pedras e vidros, que tanto se usam hoje no enfeite de vários tipos de vestuário. Também é possível usar esta técnica sobre pintura em madeira.
Estou ansiosa por experimentar, mas não quis deixar de partilhar desde já a descoberta (talvez seja novidade só para mim!!!)
Resumidamente, depois de pintado o desenho desejado no tecido, misturam-se os dois componentes da cola araldite e aplica-se a mistura sobre as partes em que se deseja o aspecto de vidro. A quantidade da cola aplicada determina o maior ou menor realçe, em termos de brilho e volume, da parte vitrificada.
Foto retirada do site da artista.