sexta-feira, 12 de outubro de 2012







O azul que me veste as mãos por dentro 
é ainda o profundo azul da noite 
em que bebi no sal da tua pele
o branco aceso do meu corpo 
e o silêncio da aragem miuda
que antes da chegada do vento
te havia de romper os olhos
em lágrimas de espanto e sede
pela sombra dos meus dedos.



Foto da Net

terça-feira, 9 de outubro de 2012








Esboço-me à janela e espero que a vida volte a passar





 do traço dos meus passos nem o rasto me ficou