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Na água onde bebem os pássaros é que abro o voo, deito o murmúrio das asas mortas da noite
e rasgo a negro e azul o traço breve de um nome que trago há tanto em mim e não conheço.
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Foto - Lavendar Water - Fractal Art de Vicky Brago-Mitchell
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6 comentários:
[puro deleite a palavra que abre voo raso entre as águas]
um abraço,
Leonardo B.
os meus olhos focam o centro o abismo,
espiral de memórias suspensas pelo percurso azul da queda.
alongo-me na brevidade do tempo como se uma força contrária me impelisse para o verde exterior à morte.
não há silêncio que voo tão rápido entre as folgas dos membros, no pavilhão auditivo, nas mãos e nos olhos. trata-se de um silêncio sensorial que toca, saboreia, cheira, observa... apenas não se ouve.
um beijo, ana
Obrigada Leonardo.
Um beijo
Pin gente
É assim o silêncio dos sentidos, calados para melhor sentir, como quem cerra os olhos para rever e no mergulho do mar ouve as palavras que o vento roubou. Tacteantes, as memórias...
Um beijo L.
Que maravilha Ana, estou encantada com o seu espaço. É lindo. E as palavras, sublimes...e que direi da música?
Um beijo Ana cheio da luz que aqui colho.
na agua escrevi um nome
que conheço
e
não sei quem é....
lindo o que escreveste Ana com uma foto tao azul como as palavras.
beij
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