domingo, 7 de setembro de 2008

PLÁCIDO


Este pato, que nadava num lago perto do Parque de Monserrate, deu-me uma boa ideia do que devia ser a vida...
Gozava o seu espaço calmamente, aproximou-se com curiosidade para ver quem chegava, petiscou entre as folhas do nenúfar, vagueou pela água escura e quieta deixando uma ondulação leve, apreciou o sol, procurou a sombra...sem metafisica a atrapalhar o seu deambular...sem se preocupar com mais nada do que estar vivo e ter prazer nisso...
Quem dera esta placidez, este estar bem consigo e com a vida...
Quem dera!


Foto de Ana Oliveira

9 comentários:

Lola disse...

Ana,

Pois sigamos o pato na sua imensa sabedoria...e simplicidade.

Beijos grandes

pensamentosametro disse...

Hoje tive sorte. Vivi como o pato.


Bjos


Tita

Ana Oliveira disse...

Lola
Eu tento, tento com muita força, mas a sabedoria nem sempre me assiste...

Beijos

Ana

Ana Oliveira disse...

Tita

Hoje o que eu não tive foi sorte, vivi precisamente o oposto do pato...ou melhor, do pato sim, mas ainda dentro do ovo...

Beijos

Ana

Anónimo disse...

Ana hoje pelos vistos não foi um bom dia!
Vêm aí melhores, de certeza!

Ana Oliveira disse...

Obrigada Fatima,
de certeza que sim, com muito sol e muita serenidade.
Assim espero.

Beijo

Ana

Anónimo disse...

Não me recordo de se ter perguntado nada ao pato... o que deixa a seeguinte questão: o parecer bem, É estar bem?

Se sim, felizes os que choram... pois nada escondem!

Ana Oliveira disse...

O pato até parecia bem...
Parecer bem pode não ser estar bem...
mas também há os que choram serenamente sorrindo...
Em que ficamos? ri-se ou chora-se?
Com a chuva ou o pato?
Felizes dos tolos que riem de tudo e nada!

Anónimo disse...

Felizes os tolos! Seja!