terça-feira, 21 de julho de 2009

CASULO


Silêncio
De fora a ressoar por dentro
CCCCCCCCC
Calma
De dentro a vestir por fora

Passam as horas
Tão lenta e docemente
Que parecem regatos
A preguiçarCCCCCCCCCCC entre sombras

Sobra o dia
Para a noite que se apaga
E a madrugada indecisa
Sem pressaCCCCCCCCCCCCCnasce calada

Silêncio
Melodia de ponteiros
CCCCCCCCCCCC
Calma
Xaile de afago sem frio

Foto Google

8 comentários:

simplesmenteeu disse...

Escorre lentamente
como uma caricia breve

Um som que ficou na alma
Uma lembrança
Um gesto que se suspendeu

A mão que apaga o frio
e se confunde com a sombra.


A beleza sempre renovada das tuas palavras.

Beijo grande

PreDatado disse...

Para quem já passou dos 50 não é mau que sinta as horas a passarem calmamente, sem pressas.
Bonito poema.

Carla disse...

Como um pedido seu é uma "ordem", estou mortinha para saber a sua opinião sobre o trabalho que coloquei hoje. Um beijão

Carla disse...

Obrigado, ainda estou a "babar" com o elogio. Será para mim um previlegio que utilize uma ideia desta cabeça doida na porcelana. Beijão e um bom fim de semana

Paula Raposo disse...

Belíssimo o poema!! Gostei imenso. Bom fim de semana, beijinhos.

Ana Oliveira disse...

Simplesmenteeu

Obrigada.

Gesto, sempre delicado
Palavras sempre de seda
Som que não se apaga...

Um beijo

Ana

Ana Oliveira disse...

Predatado

Obrigada.

Nunca tinha pensado nessa perspectiva...talvez por sempre ter sentido a vida a fluir assim levemente...sem pressa, e ter cada vez mais prazer no vagar de com ela assim passar.

E obrigada pela visita.

Ana

Ana Oliveira disse...

Paula

Obrigada.

E como estou atrasada...
retribuo com desejos de boa semana.

Um beijo

Ana