Há o tempo de ser apenas sombra verde, do botão da flor que há-de ser. E o tempo de ser o rasto rubro, na corrente da chuva que caiu.
Entre o verde e o vermelho, entre a primavera e o Outono, o longo verão é todo luz e cor, realidade e reflexo, musica e riso.
E quando o sol, na terra adormecida, espalha o dourado da última estação, é que o canto dos pássaros no ninho, o som das cigarras no restolho e o pingar da chuva na calçada, tem o sabor de um vinho já provado.
Então a vida, presente e apetecida, enche de novo a taça das quimeras, para que os sonhos não se percam e as asas não deixem de voar.
Foto Google
12 comentários:
Olá Ana, mas que linda ilusão...
Bjs
Friend
Como todas as ilusões...
Beijos
Ana
Olá Ana, antes de mais tenho que comentar o post,pois esta é uma imagem invulgar da natureza deslumbrante que nós rodeia e não conseguimos ver...e captada com a perícia que só um artista consegue..e este comentário fica para a maioria dos posts que por aqui brilham!!!
Obrigada pela visita, e passe mais vezes.
Um beijo
é sempre uma questão de tempo que tudo mude de côr e às vezes de sentido. só é preciso ensinar os sentidos (os nossos) a não deixarem as asas paradas. é preciso continuar a voar...
abraço
mariabesuga
Tão bonito este pedaço de escrita...beijos.
Mary
É linda esta foto de uma borboleta coberta de gotas de chuva, como se fosse possível ser ainda mais bela.
Obrigada por ter vindo...eu voltarei sempre.
Um beijo
Ana
Mariabesuga
Por vezes fechamos as asas para recuperar o fôlego e vamo-nos esquecendo do voo, até que a memória do que fomos nos levanta de novo do chão.
Obrigada pela visita e pelas palavras tão "saborosas".
Um beijo
Ana
Paula
Às vezes, deixando o pensqmento correr distraído, chegamos a conclusões importantes, prementes, necessária...
Um beijo
Ana
Uma borboleta embelezada pelas suas próprias lágrimas!
Lindissimo este post!
A sabedoria em renda e pontas, no teu texto-poema.
Na taça onde o vinho se adoçou, volta a vida a celebrar-se. Os lábios, são novamente asas a desenhar e a dançar a vida.
Beijo grande
L.
Obrigada.
Sim, rendas tece-as o tempo quando nós somos a seda. E somos também a asa a voltear a taça, ora cheia, ora vazia, do néctar nem sempre doce que a vida nós faz presente.
Preciso é estar...
Beijos
Ana
Parabens pelo excelente blog....
adorei os textos e a ilustração dos mesmos... continue
Blessed be!
David
Obrigada pelo apreço.
Espero manter esta forma de estar e de transmitir o que sinto.
Namastê
Ana
Enviar um comentário