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Tão perto do sono
no espaço entre a vigília e a dormência
tão seguramente marcado
como o ninho da insónia na almofada
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o agudo sentido da vontade
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ainda que nesse espaço de ninguém
fronteira de uma guerra
sem vitimas nem heróis
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de recriar o silêncio
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parido na noite escura
gerado na luz escondida
cristalizado na teia claustrofóbica
dos sonhos
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Fotomontagem Ana Oliveira e Costa
8 comentários:
Ana
senti um arrepio ao ler o poema, e gostei também muito da montangem.
um beij
Olá Ana,
quanto tempo não venho visitar teu espaço lindo, me desculpe a ausência.
Brilhante texto e art.
Beijos,
Cris
belíssimo este poema---parabéns
um beijo
é sempre o lugar da indefenição
o que mais doi a noite
gemido gerado no desgaste das estrelas
________
linda forma de espantar desertos.
obrigada ana
beijos
Piedade
Entre a sombra e a luz...
Um beijo
Ana
Cristiana
Obrigada pela visita, é sempre bem vinda, passe o tempo que passar.
Um beijo
Ana
Uminuto
Obrigada
Beijo
Ana
Espantar o deserto...apanhando os sonhos na rede da ilusão...
Um beijo
Ana
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