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Sereníssima a tarde caía como um véu de paz a cobrir a cidade
o canto preguiçoso dos pássaros chamava a noite
e a brisa era um afago na última claridade do dia.
Tão pouco e tanto, na marcha das horas imparáveis,
o contentamento breve, intenso e iluminado
de um momento com sabor a eternidade.
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Foto Ana Oliveira
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4 comentários:
Sentei-me e fiquei a olhar o infinito...a linha onde a lua se desenha redonda e nua.
Os pássaros continuaram a cantar... como se dia e noite se tivessem confundido numa hora plena e única.
Beijo
Há horas assim infindáveis porque se desenham na contraluz dos desejos.
Um beijo
Olá Ana, tudo bem?
Obrigado pela visita e comentários. É sempre bom sabermos dos amigos, mesmo virtuais, e embora andemos agora um pouco "afastadas" (ele é o blog, o faceboock, o trabalho, eu sei lá que mais!..e o tempo não estica, antes pelo contrario parece que mingua) mas a amizade continua imperturbável e a Ana continua com coisas lindas e muita poesia nos seus escritos. Um beijo.
tanto a foto como o texto, inundaram-me de paz.
grata!
um beij
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